Os cães farejadores do canil do 10º Batalhão de Ações Especiais (Baep) têm se destacado nas últimas semanas em ocorrências de localização e apreensão de drogas, muitas delas em grandes quantidades, em municípios como Sumaré e Hortolândia. O plantel, composto por dez animais, tem contribuído diretamente para o enfrentamento ao tráfico na área.
A equipe da TV TODODIA acompanhou uma manhã de treinamentos e falou com policiais responsáveis através do trabalho desenvolvido no canil, que existe cinco anos integra as operações do Baep.
Atuação regional e apoio às equipes operacionais
O sargento Eduardo Barros explicou que o canil age todos os dias em diferentes cidades, conforme a demanda das viaturas em ronda. Ele relatou que “O cão policial vem fazendo um papel de suma importância já há cinco anos, desde a inauguração (da unidade de Sumaré). Estamos aprimorando esse trabalho cada dia mais, tanto no apoio das operações do Batalhão de Sumaré, quanto no apoio dos demais batalhões que compõem o CPI-9”.
Barros afirmou que o canil pode ser acionado por qualquer equipe que se depare com uma ocorrência de tráfico ou de maior complexidade. Segundo ele, o próprio Baep também identifica situações durante o ronda que exigem a participação dos cães farejadores.
Treinamento especializado e capacidade de detecção
O processo de formação de um cão farejador dura em torno de dois anos. Depois de o treinamento, o animal se mantém em atividade até aproximadamente os dez anos de idade. Durante o momento ativo, ele é capaz de detectar praticamente todas as drogas comercializadas no mercado ilegal.
“A gente treina ele desde as drogas sintéticas até a maconha e a cocaína. A gente vai trabalhando droga por droga, e o cão fica cada vez melhor, progredindo na carreira junto à Polícia Militar até os dez anos”, detalhou Barros.
Pastor belga malinois é a raça predominante
A maioria dos cães usados através do Baep e por outros batalhões da PM é da raça pastor belga malinois, reconhecida através do faro apurado, energia e alto nível de conhecimento. De acordo com o sargento, “É um cachorro que historicamente, dentro de todas as suas qualidades, foi se demonstrando mais ágil e se moldando melhor para essa atividade de faro. Hoje, os adestradores preferem utilizar o malinois”.
Aposentadoria e adoção pelos policiais
Ao completar o ciclo de trabalho, os cães são aposentados e dirigidos para adoção. A prioridade é do policial que atuou como condutor no decurso da vida do animal. Caso isso não seja provável, interessados podem se cadastrar no Batalhão.
“Esse cachorro vai passar para a inatividade dele, para seu descanso, sua aposentadoria. Quem tem a primeira preferência para ficar com esse cão é o condutor dele. E se esse policial não consiga, a gente abre um cadastro”, explicou Barros.
Estrutura estadual e cuidados veterinários
Conforme o comando da Polícia Militar paulista, existe 37 canis distribuídos através do Estado, com um total entre 240 e 260 cães em atividade, além de filhotes em treinamento. Os animais recebem acompanhamento veterinário diretamente nos canis, que contam com clínicas próprias, além de suporte do canil central em São Paulo para procedimentos mais complicados.
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Com informações de TodoDia
